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General Mourtão enlouqueceu de vez ao propor Constituição feita por notáveis |
A democracia no Brasil está ameaçada com o
surgimento de um candidato a presidente da República que defende ideias
retrógradas e que tem como vice um indivíduo de mente ajumentada, incapaz de raciocinar
como um ser humano normal, razão pela qual fala tantas asneiras.
Trata-se do General Hamilton Mourão, um
militar egresso da ditadura, cuja múmia foi retirada de seu sarcófago pelo
candidato Jair Bolsonaro, que também fez parte do Exército, mas por se tratar
de uma pessoa sem inteligência, só fez mal para ele próprio na corporação.
O tal general, que por diversas vezes
proferiu asneiras que não foram levadas a sério, ao se tornar candidato a
vice-presidente destemperou o falatório e as asneiras proferidas se multiplicam
a cada momento. O obtuso general chegou até a dizer em substituir o cabeça de
sua chapa à presidência.
Cosplay de Maduro
Mas de todas as asneiras proferidas pelo
general sem noção, a pior foi dizer que a Constituição do país não precisa ser
feita por representantes eleitos pelo povo, e que ela “poderia ser elaborada
por um conselho de notáveis escolhido pelo presidente”. Nem Maduro cogitou um
absurdo desses.
Para quem não sabe, o que o general Mourão propõe
é a chamada Constituição outorgada, que é aquela fruto de um ato unilateral de
poder, que existe nos regimes ditatoriais sem a participação do povo. Uma
Constituição como Mourão quer não representa o povo.
O Brasil já teve constituições outorgadas,
que vigoraram em momentos ruins para o povo. A primeira foi outorgada em 1824,
pelo imperador D. Pedro I. A de 1937 foi outorgada pelo ditador Getúlio Vargas,
e em 1967 uma Carta Constitucional criou o regime militar de 1964.
Mentalidade ditatorial
É fácil perceber a perigosa inclinação
ditatorial desse general maluco ao propor uma Constituição que nasce em regimes
ditatoriais. Claro está que Mourão endoidou de vez ao querer copiar o
presidente da Venezuela. Aliás, nem Maduro pensou tal aberração;
Um documento feito por notáveis jamais terá
condições de substituir uma Constituição, que é a Carta Magna de um país. Ainda
mais notáveis escolhidos pelo presidente. O que o general desmiolado propõe é
uma “democracia” estilo Venezuela, Cuba, Nicarágua e Coréia do Norte.
E outra. Já imaginaram por quem seria formado
o Conselho de Notáveis escolhidos por Bolsonaro? Com certeza não faltariam
Alexandre Frota, Kim Kataguri, Janaína Paschoal, Roger do Ultraje a Rigor,
Lobão, Arnaldo Jabour, Marcos Feliciano e o pastor Silas Malafaia.
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